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Para a Brasil TecPar, responsável pelas aquisições mais significativas do mercado de banda larga neste ano, ainda não é hora de pisar no freio no que diz respeito à estratégia de crescimento inorgânico.
Segundo o CEO da empresa, Gustavo Stock, as próximas compras de provedores de serviços de Internet (ISPs) estão a caminho, até porque o objetivo é estar entre as cinco maiores prestadoras de banda larga em número de clientes.
Em entrevista ao programa TELETIME em Destaque, realizada durante o Futurecom 2025 em São Paulo, na semana passada, o executivo garantiu que "tem mais" aquisições em avaliação e disse que "o mercado segue apostando na companhia", citando a elevação do rating pela Standard & Poor's (S&P) em setembro.
Stock explicou que a PrePar, divisão responsável por estreitar o relacionamento com pequenos provedores, tem contribuído para facilitar os processos de aquisição da Brasil TecPar – só neste ano, a empresa ampliou a base com quase 500 mil acessos de forma inorgânica, chegando a 1,3 milhão de clientes, ocupando a sétima posição no mercado.
De acordo com o executivo, antes de fechar qualquer compra, a empresa, por meio da PrePar, faz acordos para conhecer as operações das possíveis adquiridas. Com a Sempre Internet, por exemplo, incorporada em maio deste ano, a TecPar já tinha relação desde 2019. Já com a Allrede, cujo processo de aquisição foi concluído na semana passada, as observações sobre a operação começaram em 2021.
"Acompanhamos essas operações não somente olhando os números e os resultados, mas colaborando com a própria gestão delas, incluindo escalabilidade, formalidade e eficiência operacional", destacou Stock. "Isso vem facilitando muito o nosso crescimento inorgânico. Vai ser o quarto ano consecutivo que a Brasil TecPar é a companhia que mais cresce no setor percentualmente", complementou.
Na entrevista, o executivo afirma que, em termos de receita, a TecPar já é a quinta maior prestadora de banda larga do País, atrás somente de Claro, Vio, Nio e Algar. Isso ocorre porque 30% das receitas vêm do atendimento a empresas (B2B), segmento em que o tíquete médio é mais elevado do que na vertical residencial.
Stock, inclusive, aponta que, com mais provedores mirando ganhar espaço no B2B, os preços dos serviços devem cair, à semelhança do que ocorreu no B2C. Além disso, o segmento, em sua avaliação, também vai passar por consolidação.
"Nesse momento vemos o mercado baixando o tíquete médio para operar. Na nossa visão, esse mercado vai entrar em consolidação, inclusive as empresas de B2B. Senão, não vai ter escala e margem", avaliou.
Confira, a seguir, a entrevista na íntegra.