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De Euronews com AP
Publicado a 11/11/2025 - 12:59 GMT+1
Um bombista suicida matou, pelo menos, 12 pessoas e feriu outras 27 após um ataque à porta de um tribunal distrital em Islamabad. De acordo com Mohsin Naqvi, ministro do Interior do país, o bombista planeava atacar o interior do tribunal mas não conseguiu entrar, acabando por detonar os explosivos à porta, junto a um carro da polícia.
Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pela explosão que aconteceu esta terça-feira às 12h39, 07h39 em Lisboa. O Paquistão tem, no entanto, enfrentado ataques de rebeldes em todo o país e um ressurgimento dos talibãs paquistaneses
Naqvi alegou que o ataque foi "realizado por elementos apoiados pela Índia e representantes dos talibãs afegãos", ligados aos talibãs paquistaneses.
Ainda assim, o ministro paquistanês garantiu que as autoridades estão "a investigar todos os aspetos" da explosão.
As vítimas eram, na sua maioria, transeuntes ou pessoas que tinham chegado para comparecer em tribunal, segundo relatos da imprensa local. A polícia de Islamabad não emitiu declarações imediatas sobre o ataque, mas disse que ainda estava a investigar.
Mais de uma dúzia de pessoas gravemente feridas gritavam por socorro enquanto ambulâncias corriam para o local. "As pessoas começaram a correr em todas as direções", explicou Mohammad Afzal, uma testemunha que afirmou estar no tribunal quando ouviu a explosão.
Ainda esta terça-feira, num acontecimento anterior, as forças de segurança paquistanesas afirmaram ter frustrado uma tentativa de militantes de fazer cadetes reféns numa faculdade militar durante a noite, quando um homem-bomba e outros cinco atacantes atacaram as instalações numa província do noroeste do país.
As autoridades culparam os talibãs paquistaneses, um grupo separado mas aliado aos Talibã afegãos. O grupo negou envolvimento no ataque na noite de segunda-feira.
O ataque começou quando um bombista tentou invadir a academia militar em Wana, uma cidade na província de Khyber Pakhtunkhwa, perto da fronteira com o Afeganistão. Até recentemente, a área servia de base para o Talibã paquistanês, a Al-Qaeda e outros militantes estrangeiros.
O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou os ataques em Islamabad e em Wana e pediu uma investigação completa, de acordo com um comunicado divulgado em Islamabad.
Sharif afirmou que os responsáveis devem ser levados à justiça rapidamente.
"Vamos garantir que os perpetradores sejam detidos e responsabilizados", afirmou.









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