Barroso sobre possível aposentadoria do STF: ‘é preciso saber a hora de sair’

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Em meio a especulações sobre uma possível saída antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso afirmou nesta segunda-feira que é “preciso saber a hora de sair”. A declaração ocorreu durante um evento jurídico na Bahia. 

— A vida é feita de muitos ciclos. A gente deve saber a hora de entrar e a hora de sair — disse Barroso durante o XVII Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre). 

O ministro deixou a presidência do STF na última segunda-feira, dia 29, e vem dando uma série de declarações que passaram a alimentar rumores de que sua aposentadoria pode ser antecipada. 

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Ainda durante o evento desta segunda-feira, Barroso disse, ao se referir à Bahia, que está num momento “de muita alegria” pela relação que mantém com o estado do Nordeste.  

— Eu comecei a minha carreira no Supremo aqui e, de certa forma, estou terminando aqui — afirmou. 

Embora o prazo legal para sua saída seja março de 2033, quando completa 75 anos, os sinais dados por Barroso têm mobilizado interlocutores do governo e do Judiciário em torno de possíveis sucessores, como mostrou O GLOBO. 

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Uma possível saída antecipada de Barroso é monitorada por ministros da Corte e interlocutores do governo, que observam os movimentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante dos sinais sucessivos de que o magistrado pode deixar o cargo antes do previsto.

O favorito é o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado homem de confiança do presidente e com perfil técnico e político alinhado ao governo. Messias, de 45 anos, poderia permanecer na Corte por até três décadas.

Outros nomes também circulam nas rodas de conversa do Planalto e do Judiciário. O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, é visto como uma opção que agrada a diferentes setores, embora Lula ainda o considere peça-chave para a disputa ao governo de Minas Gerais em 2026.

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Também são mencionados o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, e o ex-presidente do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas.

No último dia 29, tomou posse como presidente do STF o ministro Edson Fachin, que assume o comando do Judiciário pelos próximos dois anos.

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