Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54): JP Morgan mantém recomendação de venda, sem preços-alvo

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(Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O JP Morgan atualizou suas estimativas para a Azul (AZUL4) e para a Gol (GOLL54), incorporando os resultados do segundo trimestre de 2025 e a curva mais recente do combustível de aviação. O banco permanece sem preço-alvo estabelecido para as companhias e com recomendação de venda para ambas.

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Em relação à Azul, os analistas Guilherme Mendes e Julia Orsi atribuem a classificação underweight (equivalente à venda) à entrada no processo de Chapter 11 (Recuperação Judicial) no tribunal de falências dos Estados Unidos.

Eles ponderam que a empresa provavelmente terá uma diluição significativa de capital durante o processo, o que justifica a classificação.

Entre os fatores que poderiam mudar a recomendação, o JP Morgan aponta que uma melhoria entre demanda e evolução tarifária maiores do que o esperado representam riscos de alta para a empresa seria positiva para a aérea.

Somado a isso, preços mais baixos do combustível e um real mais valorizado podem ajudar a geração de caixa da empresa.

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Por fim, uma eventual saída do Chapter 11 mais rápido do que o esperado, melhores iniciativas de redução de custos e condições de redução de dívida seriam outros catalisadores positivos para a AZUL4.

Já no caso da Gol, a recente da saída do processo de Chapter 11 é bem vista pelo banco.

No entanto, os analistam destacam que ela tem maior alavancagem em comparação com outras companhias aéreas latino-americanas classificadas como overweight (equivalente à compra) e está sendo negociada a uma avaliação mais exigente, justificando a classificação underweight.

Os analistas apontam que a demanda aérea no Brasil já se recuperou aos níveis pré-pandemia, e as empresas conseguiram aumentar os preços para níveis recordes. Dessa maneira, uma melhora na métrica de receita por passageiro por quilômetro e evolução tarifária maiores do que o esperado representam um potencial de revisão positiva para a empresa.

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Além disso, mudanças no cenário competitivo poderiam impactar positivamente a rentabilidade da empresa, vê o JP Morgan. Já as reduções nos preços do combustível de aviação, que representam cerca de metade das despesas operacionais totais, também são aspectos positivos, se concretizadas.

As ações das duas aéreas enfrentam momentos delicados. No caso da Gol, a ação vale menos que centavos, enquanto Azul negocia na casa dos R$ 1.

Fusão entre Azul e Gol

Recentemente, a fusão entre as companhias aéreas “subiu no telhado” com o fim das negociações e o encerramento do acordo de codeshare que operavam.

No início deste ano, Azul e Gol movimentaram o noticiário ao assinar um Memorando de Entendimentos que colocou a possível fusão na mesa. No entanto, a concretização dependia que a Gol finalizasse sua recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11) — e quando isso ocorreu, em meados do ano, foi a vez da Azul entrar no processo.

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Quem terminou a possível união entre as empresas foi a Abra Group, controladora da Gol. Em fato relevante, a aérea divulgou ao mercado cuma arta enviada para a Azul.

Nesta, a Abra afirma que, desde a assinatura do Memorando de Entendimentos, se colocou à disposição para continuar avançando nas discussões rumo a uma combinação de negócios, tendo indicado que as discussões poderiam acontecer em paralelo ao caso do Chapter 11 da Azul.

“No entanto, as partes não tiveram discussões significativas ou progrediram em uma possível operação de combinação de negócios por vários meses como resultado do foco da Azul em seu processo de Chapter 11”, diz.

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