ASSISTA: “Estou em choque”, diz Maria Corina Machado após vencer o Nobel da Paz

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A líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado afirmou estar “em choque” ao saber que foi escolhida como vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025, anunciado nesta sexta-feira (10) pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo. O prêmio reconhece sua “luta incansável pela restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela” e tem valor total de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).

Em vídeo divulgado no X por Edmundo González Urrutia, ex-candidato da oposição nas eleições de 2024, Machado reagiu com surpresa à notícia durante uma conversa telefônica com. “O que é isto? Não acredito… estou em choque!”, disse a opositora, emocionada. González respondeu: “Aqui também estamos todos em choque de alegria”.

¡Nuestra querida Maria Corina Machado, galardonada con el Premio Nobel de la Paz 2025! Merecidísimo reconocimiento a la larga lucha de una mujer y de todo un pueblo por nuestra libertad y democracia. ¡La primer Nobel de Venezuela! ¡Enhorabuena @mariacorinaya, Venezuela será… pic.twitter.com/jpmrUEujtL

— Edmundo González (@EdmundoGU) October 10, 2025

Machado, de 58 anos, vive escondida na Venezuela desde o pleito de 2024, considerado fraudulento pela oposição e por observadores internacionais. Na ocasião, ela havia sido impedida de concorrer após o Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao regime de Nicolás Maduro, decretar sua inelegibilidade por 15 anos. O diplomata Edmundo González assumiu sua candidatura e, segundo a oposição, venceu o pleito por ampla margem, resultado não reconhecido pelo governo.

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Ao anunciar a premiação, o Comitê Norueguês do Nobel afirmou que Machado é “um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”. O órgão destacou sua trajetória de mais de duas décadas na defesa de eleições livres, direitos humanos e na mobilização de um movimento democrático que sobrevive sob forte repressão estatal.

Machado, que lidera o partido Vente Venezuela, é considerada o principal nome da oposição no país e símbolo da resistência civil contra o autoritarismo. O comitê ressaltou que ela “mantém viva a chama da democracia em meio à escuridão crescente”, mesmo diante de ameaças e perseguição.

Em mensagem anterior, Machado já havia afirmado que seu objetivo é “restaurar o voto como instrumento de liberdade” e alcançar uma transição pacífica no país. O Nobel, disse o comitê, reconhece justamente essa escolha: “a de boletins em vez de balas”.

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