Alloha projeta avanço no B2B via grandes e médias empresas, diz CEO

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Roger Solé, CEO da Alloha Fibra, dona da Giga+Roger Solé, CEO da Alloha Fibra (crédito: Divulgação)

Diante do crescimento em ritmo mais moderado do mercado de banda larga, a Alloha Fibra, dona das marcas comerciais Giga+ Fibra e Giga+ Empresas, projeta ampliar os esforços para avançar no segmento empresarial (B2B) por meio da oferta de soluções de TI combinada ao serviço de banda larga.

A estratégia deve gerar resultados mais consistentes já neste ano, mas sobretudo a partir do próximo, de acordo com o CEO da empresa, Roger Solé.

"Hoje em dia, [o B2B] é, de fato, uma das prioridades da empresa. Como todo o mercado arrefeceu um pouco, está mais consolidado e saturado, enxergamos muitas oportunidades neste ano e no próximo. Vamos seguir focando, especialmente no corporativo", afirmou Solé, em entrevista ao TELETIME, durante o evento Warm-Up, realizado na semana passada, em São Paulo.

Segundo o executivo, a abordagem B2B da Alloha é dividida em quatro subsegmentos, dos quais o corporativo (grandes e médias empresas) é o foco principal.

A empresa também tem núcleos que trabalham as verticais de governo, atacado para pequenos provedores de serviços de Internet (ISPs) e atacado para operadoras – neste caso, com as ofertas de backhaul de fibra até diferentes pontos de rede (serviço também chamado de fiber to the site).

Atualmente, a Giga+ é o quarto maior prestador de banda larga do País, atrás somente de Claro, Vivo e Nio. De acordo com dados de agosto compilados pela Anatel, a empresa tem uma base de 1,54 milhão de acessos. Desse total, apenas 3,9% (equivalente a 60,5 mil) são conexões empresariais. Contudo, a carteira B2B já representa 15% da receita da Alloha.

No segundo trimestre deste ano, o provedor obteve R$ 443 milhões em receitas. Desse modo, é possível inferir que cerca de R$ 66 milhões foram gerados a partir do atendimento a clientes não residenciais.

"Algumas empresas que adquirimos já tinham uma presença forte no mercado empresarial. Por isso, construímos uma infraestrutura muito preparada para atacar esse segmento", destacou Solé, que está há menos de dois meses no comando da companhia.

Expansão de mercado

Segundo o CEO, na atualidade, os principais serviços que acompanham a conectividade no mercado B2B são os de computação em nuvem, segurança cibernética, SD-WAN e PABX.

A expectativa, na avalição de Solé, é que, com o tempo, as pequenas empresas (hoje, ainda atendidas como clientes residenciais pelo provedor) passem a se interessar por serviços mais sofisticados, como nuvem e segurança cibernética, a exemplo do que vem ocorrendo com as médias empresas. Esse processo deve aumentar ainda mais a participação do B2B nas futuras receitas.

"Não posso dizer que [o empresarial] seja mais relevante do que o mercado de consumo. Estamos enxergando oportunidades nos dois lados. Provavelmente, o B2B tem uma capacidade de crescimento superior", ressaltou o executivo.

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