Alloha Fibra tem prejuízo de R$ 63 milhões, mas projeta lucro em 2026

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Alloha FibraFoto: Divulgação

A Alloha Fibra, dona das marcas Giga+ Fibra e Giga+ Empresas, registrou prejuízo líquido de R$ 63 milhões no terceiro trimestre, em função de despesas não recorrentes e de custos do processo de transformação organizacional pelo qual a empresa atravessa.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 124 milhões, queda de 37,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem ficou em 29,2%.

Já a receita líquida somou R$ 426 milhões, praticamente estável (+0,3%) na comparação anual, de acordo com o balanço financeiro do terceiro trimestre, divulgado nesta terça-feira, 11.

Estratégia

Em entrevista ao TELETIME, o CEO da Alloha, Roger Solé, destacou que, após processos de fusão e aquisição (M&A) e unificação de sistemas, a empresa passa a ter foco em rentabilidade, vislumbrando voltar ao lucro no ano que vem. No terceiro trimestre, a companhia registrou a maior geração de caixa de sua história.

"O mercado está muito saturado, os juros estão altos. Então, temos que ser extremamente cautelosos com investimentos. Vamos focar muito em eficiência, inovações constantes dentro de cada uma das áreas para conseguir ter excelência operacional e melhorar o perfil de rentabilidade e geração de caixa", afirmou o executivo.

Inclusive, ainda que a Alloha não descarte aquisições, o incremento de base deve ser liderado pela expansão orgânica, mas com cautela. A empresa tem rompido contratos com clientes inadimplentes e adotado critérios mais rigorosos para ativação de assinantes.

Como resultado, no terceiro trimestre, houve a perda de cerca de 132 mil assinantes, ficando com uma carteira de 1,51 milhão – a marca Giga+, com isso, perdeu o posto de maior prestadora de pequeno porte (PPP) para a Brisanet.

"O tamanho não é o objetivo, não é isso que nos coordena. Claro, queremos ter uma base grande, mas também uma empresa saudável e rentável", afirmou Solé. "Estamos minimizando as fraudes, atacando a inadimplência dos clientes. Por isso, o nosso crescimento vai ser mais lento em número de clientes, mas mais rentável e saudável", ponderou.

O CFO da Alloha, Felipe Matsunaga, complementou dizendo que "não vamos colocar assinante a qualquer custo", ressaltando que o objetivo da empresa é "lucro e geração de caixa positivo, e é isso que estamos buscando".

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