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A Algar apresentou nesta quarta-feira, 1º, durante a Futurecom 2025, a sua oferta de eSIM para dispositivos de Internet das Coisas (IoT). O produto será comercializado em parceria com a Allcom Telecom, operadora móvel virtual (MVNO) especializada em IoT, e deve chegar ao mercado em cerca de um mês.
As empresas miram escalar a conectividade com eSIM em equipamentos como maquinhas de cartão (também chamadas de pontos de vendas, ou PoS), rastreadores e dispositivos de telemetria, além do setores automotivo e de utilities. O serviço terá cobertura nacional.
Ainda assim, a operadora planeja manter a oferta de cartão SIM de plástico para IoT "por alguns anos". Mas expectativa é de que a indústria de M2M (machine to machine) não demore a migrar completamente para eSIM.
"O mercado de eSIM tem sido 'drivado' mais pelos fornecedores de equipamentos do que pela necessidade dos clientes", afirmou Ivan Mendes, diretor de Inovação da Algar e presidente do Brain, centro de inovação da operadora, em conversa com jornalistas.
O chip virtual tem como base a arquitetura SGP.31, da GSMA, associação global de operadoras móveis. Com isso, é possível fazer a gestão remota do eSIM em dispositivo de IoT.
Na avaliação de Marcio Fabozi, CEO da Allcom, isso será um diferencial para os clientes de IoT, em função da praticidade que o chip virtual confere para troca de operadoras.
"Para o usuário de celular, o eSIM não faz tanta diferença. Já no IoT faz total diferença. Você não tem mais o cartão SIM de plástico para trocar ou inserir. Isso é uma diferença enorme, até por uma questão de escala", comentou Fabozi.