Além da cerveja: como a Guinness virou sinônimo de livro dos recordes e série da Netflix

há 1 semana 3
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A nova série do criador de 'Peaky Blinders' mostra as rivalidades, escândalos, segredos e tragédias dos ancestrais da família Guinness

A nova série do criador de 'Peaky Blinders' mostra as rivalidades, escândalos, segredos e tragédias dos ancestrais da família Guinness. Imagem: Netflix

O sobrenome Guinness há tempos não se limita ao copo. Para muitos, a associação imediata não é com a cerveja escura que virou símbolo da Irlanda, mas sim com o Guinness Book of World Records, catálogo que transformou recordes improváveis em uma indústria bilionária.

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É essa combinação de bebida, família e espetáculo que a Netflix decidiu retratar em House of Guinness, série que dramatiza a trajetória de um clã que ergueu impérios — na fábrica de Dublin e, indiretamente, nas páginas do famoso livro de recordes.

Guinness Book: da mesa de bar ao best-seller mundial

O Guinness Book foi lançado em 1955 dentro da cervejaria Guinness, mas não nasceu da família. A ideia foi de Sir Hugh Beaver, então diretor da empresa, depois de uma discussão sobre qual seria o animal mais rápido da Europa.

Para dar forma ao projeto, ele contratou os irmãos jornalistas Norris e Ross McWhirter, responsáveis por compilar os primeiros recordes. O livro começou como brinde promocional da cerveja e rapidamente foi parar nas prateleiras de livrarias.

O resultado foi um best-seller internacional, traduzido em mais de 40 idiomas e vendido em mais de 100 países.

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Com o tempo, ganhou vida própria e se transformou em uma empresa independente — hoje pertencente ao Jim Pattison Group, do Canadá. Ainda assim, o nome Guinness permaneceu como sinônimo universal de recorde.

A cerveja que deu origem à marca

A primeira página dessa história foi escrita em 1759, quando Arthur Guinness assinou o contrato de 9.000 anos para arrendar a cervejaria em St. James’s Gate, Dublin.

A Guinness Draught, com espuma cremosa e sabor encorpado, se espalhou pelo mundo e consolidou a marca como referência global entre as stouts.

Atualmente, a cerveja é produzida em mais de 50 países, consumida em cerca de 150 e responde por mais de 10 milhões de pints por dia. Em Dublin, a Guinness Storehouse virou atração turística, recebendo milhões de visitantes anualmente.

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O copo foi a origem. Mas foi o livro que transformou o sobrenome Guinness em marca cultural de alcance global.

House of Guinness: a dinastia em série

Em 2025, a trajetória da família virou série. House of Guinness, criada por Steven Knight (Peaky Blinders), se passa em 1868, após a morte de Sir Benjamin Guinness.

Os filhos herdam a cervejaria e também o peso de preservar um negócio bilionário. Conflitos familiares, alianças políticas e segredos viram combustível dramático.

A Guinness se torna palco de uma narrativa sobre tradição, poder e capitalismo — com espuma e intriga na mesma taça.

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O império Guinness hoje

A cervejaria já não pertence à família. Desde 1997, está no portfólio da Diageo, gigante britânica de bebidas que também controla marcas como Johnnie Walker e Smirnoff.

A Guinness é hoje a stout mais vendida do mundo, mas também um case de branding que atravessa gerações:

  • No copo: inovação com o uso pioneiro de nitrogênio misturado à cerveja, que garante a espuma característica.
  • No lifestyle: do turismo em Dublin à Open Gate Brewery, dedicada a experimentações e novos sabores.
  • No consumo moderno: até uma linha de tênis esportivos femininos, iniciativa que amplia o alcance da marca além da bebida.

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