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A Ada, startup voltada à educação para empregabilidade, e a Vivae, joint venture entre Vivo e Ânima Educação, anunciaram a combinação de seus negócios. O movimento dará origem a uma edtech com amplo portfólio e base tecnológica voltada à “educação de precisão”, conceito que propõe conectar oportunidades reais de crescimento profissional a treinamentos de qualificação.
A nova estrutura manterá as duas marcas. No segmento corporativo (B2B), a Ada seguirá como frente principal. A plataforma já reúne mais de 400 mil usuários ativos e quase 800 mil perfis profissionais mapeados por sistemas de inteligência artificial generativa, que auxiliam empresas a diagnosticar, desenvolver e contratar talentos com agilidade e precisão.
Para o público final (B2C), a Vivae continuará a atuar com cursos próprios de qualificação em soft e hard skills. Com a integração tecnológica entre as duas plataformas, a expectativa é expandir o uso das ferramentas de IA da Ada, aproximando profissionais das oportunidades oferecidas por empresas parceiras.
Segundo Felipe Paiva, CEO da Ada, que permanece à frente da empresa após o anúncio, “essa combinação de negócios nasce para acelerar uma visão em comum: educação de precisão como motor de empregabilidade. Nossa plataforma já conecta empresas e talentos com inteligência de habilidades em escala. Agora, com a Vivae, ampliamos essa força também para o mercado consumidor, unindo tecnologia e dados com visão única sobre o futuro do trabalho”.
A integração reforça a estratégia da Vivo e da Ânima para o mercado de educação, especialmente na ampliação da atuação corporativa. “Um dos grandes desafios de empresas de todos os portes está no recrutamento e no desenvolvimento de talentos. Por isso o segmento B2B representa uma grande oportunidade à qual já estávamos atentos. A combinação dos negócios de Vivae e Ada acelera esse plano”, afirma Rodrigo Gruner, vice-presidente de Inovação e Novos Negócios da Vivo.
A Ada recebeu investimento da Wayra, fundo de Corporate Venture Capital early stage da Vivo. No processo de combinação, a Vivo transferiu sua participação na Vivae para o Vivo Ventures, fundo voltado a empresas em estágio de crescimento acelerado.
A operação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para ser concluída. (Com assessoria de imprensa)