A decepção com a Natura não afasta investidores: Ártica Capital aposta no negócio

há 1 semana 3
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Apesar de ter sido uma das maiores decepções do mercado de ações brasileiro nos últimos anos, a Natura (NTCO3) segue atraindo investidores por sua capacidade de gerar resultados consistentes e explorar oportunidades de crescimento, segundo Ivan Barboza, sócio e gestor da Ártica Capital.

Ele avaliou que, embora a empresa tenha enfrentado problemas com aquisições internacionais e mudanças estratégicas, o modelo de negócio continua promissor.

“A Natura entregou uma performance aquém do esperado no passado, especialmente devido a aquisições que não deram certo, como a compra da Avon, que acabou em prejuízo. Mas o negócio em si é rentável, com operações bem estruturadas no Brasil e na América Latina”, afirmou.

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Barboza destacou que a empresa manteve sua força no mercado de consultoras, com mais de 3 milhões de profissionais, o que garante uma base sólida para vendas diretas e digitais.

Desaceleração do crescimento forçou ajustes

O gestor da Ártica Capital lembra que os problemas da Natura começaram após 2008, quando a desaceleração do crescimento forçou ajustes estratégicos e aquisições internacionais, como a The Body Shop e Avon, que acabaram impactando negativamente os resultados.

No entanto, ele ressalta que, desde a entrada do CEO Fábio Barbosa, a empresa retornou ao foco em operações rentáveis e ao fortalecimento da marca principal, descontinuando estruturas globais que não eram eficientes.

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Durante a conversa no Stock Pickers, com mediação de Lucas Collazo, Barboza explicou que a operação de venda direta da Natura se adaptou ao ambiente digital, transformando consultoras em agentes de marketplace com plataformas de e-commerce integradas, dropshipping e subadquirência de pagamentos.

“É uma operação redondinha. Eles conseguem estimar a receita das consultoras e usar isso de forma eficiente para gerar crédito e vendas”

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