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Resumo
Novas regras fiscais de 2025 exigem que PMEs revisem regimes tributários, adotem automação, realizem auditorias dos últimos cinco anos e capacitem equipes para evitar riscos de autuações e recuperar tributos pagos indevidamente.

Foto: Divulgação
Em 2025, pequenas e médias empresas brasileiras enfrentam um cenário tributário mais rigoroso, marcado pela intensificação do cruzamento eletrônico de dados e por alterações nas regras de compensação de créditos. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), 95% das companhias no país pagam mais impostos do que deveriam, seja por erros de apuração, escolha inadequada do regime ou falta de aproveitamento de benefícios legais.
Maynara Fogaça, referência nacional em auditoria de crédito tributário, CEO da Visão Tributária, alerta que a regularidade fiscal deixou de ser apenas uma obrigação. “O empresário muitas vezes acha que o problema está nas vendas ou nos custos operacionais, mas não desconfia que o gargalo pode estar nos impostos pagos a mais”. Por isso, a especialista recomenda quatro passos para proteger os negócios:
Revisar o regime tributário e confirmar se ele ainda é o mais vantajoso.
Auditar os últimos cinco anos para identificar pagamentos indevidos.
Investir em automação e tecnologia fiscal para validar dados e evitar autuações.
Capacitar continuamente a equipe em novas exigências do Fisco.
As novas regras de compensação exigem precisão total nos dados enviados ao Fisco. “A Receita Federal intensificou o cruzamento eletrônico de informações, usando dados do SPED, notas fiscais eletrônicas e folha de pagamento em tempo real. Além disso, as novas regras de compensação exigem muito mais precisão no aproveitamento de créditos. Qualquer inconsistência pode resultar em bloqueios ou multas”, afirma a tributarista Maynara Fogaça. Para ela, ignorar a revisão fiscal expõe as PMEs a um duplo risco: pagar impostos a mais e ainda sofrer autuações.
Segundo a tributarista, as revisões fiscais regulares permitem checar os últimos cinco anos de tributos e recuperar valores pagos a mais. “Já vimos empresas reaverem milhões e destinarem esse recurso para expansão ou ajuste de caixa”, afirma. Ela ressalta ainda que a tecnologia é indispensável. “Sem automação será impossível atender ao nível de detalhamento exigido pelo Fisco”.
Para atravessar o segundo semestre com segurança, Maynara recomenda rever o regime tributário, analisar os últimos cinco anos de tributos, investir em automação e capacitar a equipe. “Empresas sólidas não abrem mão de auditorias frequentes, porque estar em dia com a legislação é condição para crescer com segurança”, conclui.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.